Quando trocar o extintor de incêndio
Você já ficou com aquela dúvida de quando é a hora certa de trocar o extintor de incêndio do seu carro, empresa, prédio, estabelecimento comercial ou como funciona a recarga e manutenção dele? Trouxemos a resposta para todas essas perguntas, para saber sobre a validade de um extintor, os riscos e soluções para combater incêndios de forma eficaz e como fazer isso da maneira correta, leia esse artigo.
Os extintores de CO2 precisam passar por inspeção técnica a cada 06 meses, que avaliará as condições externas da unidade, bem como seu peso. Se a perda exceder 10% do valor nominal declarado, um reembolso deve ser emitido.
Anualmente, devem passar por manutenção de segundo nível (com abertura do extintor). Entretanto, a empresa que realiza inspeção técnica e manutenção em extintores e está cadastrada no Inmetro pode revalidar sua garantia sem abrir o extintor se for a mesma empresa que realizou a manutenção anterior.
Esta mesma empresa pode revalidar ou não por um total de 5 anos. Neste caso, o Selo de Identificação da Conformidade (Selo do Inmetro) é mantido, mas o Selo de Garantia do Fabricante é substituído.
Quando trocar o extintor de incêndio?
Para começar, escolha uma empresa que tenha conhecimento sobre o assunto, seja confiável e tenha alto nível de credibilidade no mercado. E, claro, ela deve ser cadastrada junto ao Inmetro.

É fundamental que você expresse sua ordem de serviço, pois ela será preenchida e assimilada pelo técnico responsável que fará a manutenção. Este documento explica quais itens foram trocados e o que foi realizado. Além disso, escolha empresas que forneçam trocas gratuitas de extintores durante o período de manutenção. Com isso, sua empresa ou estabelecimento estará protegido durante o período de manutenção e reparo. Outro ponto bastante importante é a escolha da empresa, elas devem ser certificadas pelo INMETRO para realizar esse serviço com total segurança e por profissionais treinados e capacitados para a execução do serviço.
Manutenção do extintor
A periodicidade de manutenção do extintor de segundo nível (com água, CO2, pó para extintor BC ou ABC, espuma mecânica e química e halogenado) é sempre anual, mas, com exceção do extintor com CO2, esse prazo pode ser adiada, conforme descrito no parágrafo anterior.
O primeiro nível de manutenção para todos os extintores (incluindo CO2) deve ser concluído no final do período de garantia do fabricante.
A periodicidade da manutenção de terceiro nível é de 05 anos para todos os extintores, a menos que uma empresa de manutenção cadastrada no Inmetro identifique a necessidade de antecipar (devido a danos térmicos, mecânicos ou por corrosão no extintor).
Qualquer outro órgão regulador e o esquadrão antibombas podem identificar que o extintor está realizando avaliações periódicas de acordo com as normas do Inmetro.
Agora que você já sabe quando é o tempo certo para a troca, veja também o motivo disso e saiba identificar a validade do seu extintor. Leia a seguir.
Por que preciso trocar o extintor de incêndio?
A substituição do extintor de incêndio é fundamental para garantir que ele seja utilizável quando necessário. Ele tem validade, que deve ser verificada regularmente. Finalmente, se você precisar usá-lo e não estiver mais disponível, pode não funcionar.
Além de determinar o melhor tipo de extintor para sua situação, é fundamental determinar a validade para evitar dores de cabeça e complicações legais.
Como verificar a validade do extintor de incêndio?
Existem alguns critérios de validade que veremos mais adiante. Cada lote tem um prazo de validade que se inicia na data de fabricação.
O ano e o trimestre de validade são estampados no extintor; por isso, vale a pena conferir todos os extintores de sua empresa, prédio ou estabelecimento comercial para saber se requerem atenção especial.
Além disso, é preciso saber qual a validade dos componentes do seu extintor.
A maioria dos extintores tem garantia de cinco anos na carcaça e seus componentes (como viseira, manômetro e mangueira). No caso do extintor de automóveis, o prazo de validade é de cinco anos — neste caso, não há necessidade de reembolso após a venda porque os mesmos não são reembolsáveis. Com exceção do extintor ABC de 2 kg.
Recarga e manutenção de extintor de incêndio
A validade do extintor se refere a sua capacidade (independente do agente: água, CO2 ou outros). Assim que vencer (ou estiver prestes a vencer), você deverá contratar uma empresa especializada para fazer a manutenção de rotina, recarga do extintor (se necessário) e uma inspeção minuciosa.
Por isso, o extintor deve passar por exames técnicos periódicos. Diversos aspectos importantes são examinados durante este exame, incluindo:
- Componentes;
- Pressurização;
- Se possui sinais de ferrugem;
- Se os anéis da válvula estão ou não danificados;
- Compactação do agente extintor;
- Deterioração do casco;
- Se ocorreu quedas ou pancadas fortes no extintor (que pode gerar uma despressurização);
- Entre outros.
Segundo estimativas, extintores que contenham água ou pó químico como agentes devem ser recarregados a cada dez meses. Aqueles que têm gás carboidrato devem ser avaliados a cada seis meses. No entanto, esta recuperação só é possível se o extintor estiver em excelentes condições.
Soluções para combater incêndios em ambiente industrial
Felizmente, é possível promover a redução e eliminação de riscos, mesmo em ambiente industrial. Desta forma, com o apoio e colaboração de todas as pessoas, é possível prevenir e combater os incêndios neste local.
Em geral, os acidentes de trabalho, incluindo incêndios, poderiam ser evitados se as empresas implementassem rigorosos programas de prevenção e combate, que incluem o desenvolvimento de um Plano de Proteção contra Incêndios.
Uma forma eficaz de reduzir os riscos de incêndio no ambiente industrial é considerar o tipo de sistema que será instalado. Uma má escolha de um sistema pode exacerbar a possibilidade de danos, lesões podendo levar até mesmo a morte.
Por exemplo, é proibida a instalação de um sistema fixo de CO2 em ambientes industriais ocupados por pessoas, pois esse gás causa asfixia. Por isso, o responsável por um ambiente industrial deve contatar uma empresa especializada, que indicará o melhor sistema para aquele ambiente.
Outras soluções eficazes para reduzir os riscos de incêndio no ambiente industrial incluem:
- Recebimento de relatório e aprovação do Corpo de Bombeiros para execução das tarefas;
- Para preparar os funcionários para responder em uma situação de emergência, o treinamento de incêndio deve ser realizado;
- Enfrentar uma CIPA e uma brigada incendiária;
- Não deixe esta fábrica sozinha durante as refeições e mudanças de turno, pois poderia ocorrer um incêndio sem ninguém para controlá-lo;
- Realizar manutenção de rotina nos sistemas de alarme e extinção de incêndio.
Agora que você sabe como preparar sua empresa e cuidar da sua equipe para evitar casos de incêndios e outros perigos iminentes, não deixe de zelar pelas medidas protetivas, pois esses cuidados podem salvar vidas e muitas vezes se for constada negligência nesses itens de segurança, o seguro pode não cobrir os custos e o prejuízo pode ser muito maior do que imaginamos.
Para saber mais sobre quando trocar o extintor de incêndio, veja o vídeo do canal FECHADO COM A SEGURANÇA.